Magda Cocco deu uma entrevista à Exame Informática no âmbito da participação da VdA no Centro para a Inteligência Artificial (IA) Responsável, um consórcio liderado pela empresa Unbabel que tem como objetivo o desenvolvimento de produtos de IA eticamente responsáveis.

Segundo Magda Cocco, o convite lançado à VdA para integrar  o Centro para a IA Responsável surge no seguimento dos trabalhos desenvolvidos em colaboração com a Agência Espacial Europeia e do lançamento do “Centro de investigação WhatNext.Law, em que o tópico nos últimos três anos foram “As Cidades do Futuro”. Tudo isto trabalhado numa linguagem fácil de entender. Na sequência deste nosso compromisso, a Unbabel e outras empresas do consórcio acharam que fazia sentido juntarmo-nos.”

É a partir deste ponto de partida, que a responsabilidade da VdA neste consórcio é investigar “sobre a forma de aplicar o quadro legal aos produtos e serviços de IA, criando soluções inovadoras do ponto de vista jurídico. Trabalhamos em conjunto com o consórcio, num espaço de grande colaboração e encontro de linguagens”, refere Magda Cocco.

Quando questionada sobre o papel que Portugal integra na implementação da IA, Magda Cocco esclarece que “Portugal é um país pequeno, mas temos uma grande capacidade de inovação. Do ponto de vista do consórcio, há esta ambição, de que isto seja o embrião de algo que permita colocar Portugal no mapa da IA”.

Para além disso, Magda acrescenta que “temos empresas muito inovadoras no país e a ideia é alavancar estas empresas de forma a que Portugal possa ter um papel relevante”.

Este crescimento surge inerente ao desenvolvimento de uma regulamentação aplicada ao uso da IA, a qual Magda Cocco esclarece que “o que o regulamento procura impor é o cuidado ao longo de todo o ciclo, desde a base de dados usada para criar o algoritmo, à colocação no mercado. Podemos fazer um paralelismo com o medicamento e a regulação feita pelo Infarmed”.

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