Magda Cocco publica um artigo no Jornal de Negócios no qual analisa os desafios e as oportunidades para a competitividade de Portugal no âmbito da Inteligência Artificial (IA). No artigo intitulado "Os desafios na era da tecnologia e da Inteligência Artificial: A Inteligência Artificial e a competitividade de Portugal. Qual o papel da regulação?", Magda Cocco aborda o impacto crescente da IA nas organizações e na economia, e explora o papel fundamental que a regulação desempenha para transformar essa tecnologia numa vantagem competitiva para o país.
A advogada da VdA destaca que a competitividade empresarial depende, cada vez mais, da capacidade de integrar tecnologias inovadoras de maneira eficaz. Neste âmbito, a União Europeia (UE) adotou uma abordagem regulatória rigorosa, comparada com outras regiões como os Estados Unidos e a Ásia, com o objetivo de proteger direitos fundamentais como a privacidade e a segurança.
O recente Regulamento de IA da UE é considerado "um marco regulatório global, atendendo à sua abrangência extraterritorial". De acordo com Magda Cocco, o regulamento define diretrizes para empresas que desenvolvam ou utilizem IA em aplicações "que apresentem risco elevado para a saúde, a segurança e/ou direitos fundamentais".
Em Portugal, o desafio consiste em adaptar a implementação destas diretrizes, promovendo um ecossistema que apoie start-ups e incentive a colaboração entre centros de pesquisa e empresas. "O que podemos efetivamente influenciar é a forma como implementamos o Regulamento em Portugal, aprovando medidas públicas destinadas a criar um ecossistema favorável para start-ups, agilizar a aprovação de projetos infraestruturais e incentivar a colaboração dos centros de investigação com as empresas, entre outras iniciativas", esclarece Magda Cocco.
O artigo da advogada da VdA defende que com a implementação de uma estratégia bem-sucedida, a regulação da IA pode impulsionar a competitividade e posicionar Portugal num lugar de vanguarda tecnológica e económica.
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