Pedro Cassiano Santos concede uma entrevista ao ECO, na qual analisa o panorama do mercado de capitais e o investimento estrangeiro em Portugal.

Na entrevista, intitulada “O mercado de capitais português vai funcionando com resiliência”, o Sócio responsável pela área de Bancário & Financeiro da VdA descreve o mercado de capitais nacional como sendo de “dimensão mais reduzida e caráter periférico”, mas realça a sua “resiliência” e o papel relevante que desempenha na economia portuguesa, agindo como um vetor da soberania económica do país.

Entre os temas analisados, a entrevista aborda o crescimento dos fundos de investimento e de private equity, com destaque para fundos imobiliários (FIIs) e fundos de capital de risco vinculados a programas como o Golden Visa e iniciativas tecnológicas. Apesar dos progressos, Pedro Cassiano Santos sublinha os desafios enfrentados, como obstáculos ideológicos e regulatórios que tornam o ambiente mais exigente para os fundos portugueses face aos seus congéneres europeus.

Pedro Cassiano Santos esclarece que “os fundos e outros organismos de investimento coletivo portugueses têm sempre uma montanha mais íngreme para subir, não apenas porque nascem de um mercado mais pequeno e periférico, mas também porque parece haver um rótulo que lhes impõe maior exigência, nem sempre com muito sentido ou racionalidade. Também neste domínio, a resiliência será certamente uma das palavras de ordem”.

A entrevista evidencia que, apesar de desafios como a limitação de liquidez devido à dimensão reduzida do mercado, o mercado de capitais português demonstra resiliência ao longo das décadas, mesmo em contextos adversos. Essa capacidade de adaptação e sobrevivência reforça a importância deste setor como motor da economia nacional e uma plataforma viável para atração de capital estrangeiro.

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