Tiago Piló, associado coordenador, foi entrevistado pelo Expresso no sentido de esclarecer o que pode estar legalmente em causa se a Uber avançar com um novo modelo de negócio que intermedeia trabalhos pontuais de tipo “commodity”, disponibilizando, através da sua plataforma, a contratação de serviços de limpeza, segurança, pequenos arranjos e outros serviços pontuais.

Não há data prevista ainda para o arranque e internacionalização da Uber Works. Para Tiago Piló, “o trabalho temporário é uma atividade muito regulamentada a nível nacional que pressupõe um vínculo contratual entre o prestador de serviços e a empresa de TT “ O advogado tem “sérias dúvidas de que a Uber vá estabelecer estes vínculos”, e explica, acrescentando, que para contornar as imposições legais, a Uber terá de agregar uma rede de parceiros que cumpram estes requisitos.

O mesmo acontece para a segurança privada, “terão de ser empresas licenciadas a disponibilizar os profissionais, a plataforma é que pode ser a Uber”.