foi entrevistada pela Revista Sustentável sobre a complexidade crescente da regulamentação europeia na área da sustentabilidade. A advogada da VdA explicou os desafios e as oportunidades decorrentes deste contexto regulatório, oferecendo uma visão clara sobre os problemas e possíveis soluções para empresas e entidades regulatórias.
Entre os regulamentos e metas aplicáveis, destacam-se a Corporate Sustainability Reporting Directive (CSRD), Taxonomia, Sustainable Finance Disclosure Regulation (SFDR), Regulamento de Desflorestação, Ecodesign for Sustainable Products Regulation (ESPR) e o futuro Regulamento de Ecodesign. Contudo, o acelerado crescimento destas normas tem provocado dificuldades de execução no terreno, em parte devido à falta de recursos técnicos e humanos nas entidades responsáveis pela sua operacionalização. "Há normas que já entraram em vigor e continuam sem aplicação prática porque não há quem as operacionalize. Isso mina a confiança no sistema", esclarece.
Catarina Pinto Correia afirma que “A transição é irreversível (…) e o sucesso dela depende da nossa capacidade de tornar estas normas exequíveis. Caso contrário, perdemos todos, o ambiente, as empresas e a sociedade”. Num panorama de regulação exigente, a articulação entre legislação e execução prática será essencial para garantir o equilíbrio entre metas ambiciosas e a realidade das empresas, conclui.
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