Inês Antas de Barros é entrevistada pelo Jornal de Negócios numa notícia intitulada “Gestores com multas pesadas se falharem na cibersegurança”. A notícia aborda a implementação do novo Regime Jurídico da Cibersegurança em Portugal, que transpõe a Diretiva NIS 2 da União Europeia. Este novo regime responsabiliza diretamente administradores e gestores por falhas em cibersegurança, aumentando significativamente as penalidades e ampliando o leque de entidades abrangidas pela legislação. 

Inês Antas de Barros destaca que a NIS 2 traz uma mudança fundamental ao responsabilizar administradores de forma direta pelas infrações de cibersegurança, incentivando assim a aplicação rigorosa das medidas necessárias. “Até agora o quadro sancionatório não era muito pesado, o que demovia as entidades de colocarem a cibersegurança no topo das suas prioridades, quando o que se quer é que a cibersegurança esteja no ADN das organizações", afirma Inês Antas de Barros.

A advogada da VdA destaca ainda o impacto dessas mudanças nas empresas portuguesas, com especial ênfase para as Pequenas e Médias Empresas (PME), muitas das quais estão em estágios iniciais de adoção de práticas de cibersegurança. Inês Antas de Barros sugere que as autoridades adotem inicialmente uma abordagem pedagógica para ajudar as organizações a adaptarem-se efetivamente às novas exigências.

Este novo regime jurídico constitui uma oportunidade para as empresas reforçarem as suas defesas cibernéticas, mas exigirá um esforço significativo de adaptação e investimento, especialmente para aquelas que estão a começar do zero.

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