O acesso ao espaço continua a ser reconhecido como um tema central dado o número crescente de lançamentos, especialmente de constelações de satélites.

Na Europa, para além de projetos para a instalação de novos centros de lançamentos espaciais (por exemplo, no Reino Unido e em Portugal, Açores), o Regulamento do Programa Espacial da UE aborda expressamente este tópico, com o objetivo de assegurar a autonomia da Europa no acesso ao espaço. Além disso, foi proposta uma Aliança Europeia de Lançadores Espaciais para desenvolver a próxima geração de lançadores europeus, a qual será formalmente lançada em 2022.

Em África, abriram-se novas oportunidades no segmento de lançamentos à medida que os parceiros estrangeiros começaram a aproveitar locais de lançamento africanos existentes, com especial relevância para África Oriental e o Corno de África. Nomeadamente, a Turquia anunciou o investimento num porto espacial na Somália, tendo sido negociado um novo acordo entre Quénia e Itália para a utilização do Centro Espacial Broglio para lançamentos.

Noutras geografias, por exemplo, a Virgin Orbit está a desenvolver um porto para lançamentos horizontais no aeroporto de Oita, no oeste do Japão, com a expetativa de iniciar lançamentos até ao final de 2022. Os primeiros lançamentos não governamentais foram anunciados para o Centro Espacial de Alcântara, no Brasil, esperando-se que o primeiro lançamento seja realizado no segundo semestre de 2022.