Cláudia Cruz Almeida é citada pelo Jornal Económico numa análise às perspetivas para o setor de M&A em 2025, projetando uma recuperação significativa. Esta expetativa é reforçada pela redução das taxas de juro e pelo crescimento previsto para a economia portuguesa em 0,3 pontos percentuais face a 2023.
Na notícia intitulada “Fusões e aquisições recuperam no próximo ano”, Cláudia Cruz Almeida explica que “estamos, neste momento, em trajetória ascendente e, se a conjuntura se mantiver favorável, espera-se um elevado número de transações, algumas das quais de grande dimensão”.
Em 2023, a VdA liderou o ranking de operações, no mesmo ano em que, de acordo com o Jornal Económico, os setores mais preponderantes em M&A foram o do imobiliário e turismo, de IT&TMT, das infraestruturas, energia - com destaque nas energias renováveis e transição energética -, bem como da indústria e no healthcare/biotecnologia.
Entre janeiro e outubro deste ano, o Jornal Económico sinaliza um decréscimo de 20 % no número de operações, o que Cláudia Cruz Almeida atribui à “incerteza no plano geopolítico internacional e no plano político nacional e o quadro de inflação, que se mantém não obstante a descida de taxas de juro que se começou a sentir desde o início do segundo semestre”.
Tendências que marcaram o final de 2023 e se prolongaram para 2024 incluíram o prolongamento dos períodos de tomada de decisão quanto à concretização de operações, impulsionados por processos detalhados de análise e due diligence. Além disso, houve uma diferença acentuada entre as expectativas de preço dos vendedores e dos compradores, “o que requer a capacidade de desenhar estruturas de transação que preencham esse gap, tal como o recurso a cláusulas de earn-out ou soluções de venda faseada”, explica Cláudia Cruz de Almeida.
A advogada da VdA prevê que 2025 seja um ano de transações significativas nos setores de transportes, infraestruturas, financeiro, indústria, healthcare, IT&TMT, além de um dinamismo contínuo no imobiliário e turismo.
- Esta notícia está disponível na edição de 13 de dezembro do Jornal Económico.